domingo, 23 de janeiro de 2011

Madrid - Espanha


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ESPANHA – País europeu localizado na Península Ibérica, banhado pelo Oceano Atlântico e pelo Mar Mediterrâneo. Faz fronteira ao norte com a França e Andorra, ao sul com o território britânico de Gibraltar e a oeste com Portugal. Além da porção ibérica, também é território espanhol as ilhas Baleares, no Mediterrâneo e as Canárias no Atlântico; também faz parte da Espanha os enclaves de Ceuta e Melilla, no continente africano, além de várias ilhotas e rochedos junto à costa d’África, e também o enclave de Llívia, na França.
Em 1848 foi encontrado numa caverna do território britânico de Gibraltar um crânio de um homem de Neanderthal de aproximadamente 60 mil anos, indicando que desde tempos remotos este território é palco da ocupação humana.
A península Ibérica foi habitada por diversos povos: celtas, iberos, gregos e fenícios. Contudo, nenhum destes constituiu um governo único.
Para muitos historiadores, em 19 a.C. completou-se a conquista promovida por Roma, na Península Ibérica. Foi somente a partir do século II que o Império Romano começou a perder sua influência sobre a Hispânia. Como conseqüência, no início do século IV, tribos germânicas (alanos, suevos e vândalos) invadiram e conquistaram a região por volta do ano 410 da Era Cristã.
Em 711, os muçulmanos (árabes e berberes) já tinham o controle no norte da África e passaram a estende-lo até a Península Ibérica. O avanço dos mouros, contudo, não se deu sem resistência. Em 732, foram expulsos pelos francos do sul da atual França. Antes disso, já havia uma junção de esforços por parte de povos cristãos para expulsar os muçulmanos da Península Ibérica. A primeira vitória contra os mouros dentro da península foi empreendida por Dom Pelágio, o primeiro rei de Astúrias, na batalha de Covadonga (722). Desde então, e à medida que as vitórias cristãs se foram sucedendo, começaram a chegar vagas de cavaleiros europeus para ajudar os Reis Cristãos na sua luta pela reconquista da Península Ibérica. Alguns pesquisadores acreditam que estas lutas pela retomada da Península Ibérica foram as primeiras Cruzadas. As terras de domínio mouro foram paulatinamente reduzidas até uma pequena porção em Granada.
A Espanha foi unificada pelos reis católicos: Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão. Sob seu reinado, os mouros foram expulsos da Península Ibérica. Os mouros e judeus foram obrigados ao batismo ou ao exílio, caso recusassem eram mortos. Ainda no período dos reis católicos, foi empreendida uma política de financiamento de explorações marítimas, rivalizando poder com Portugal. Entre elas, a viagem de Cristóvão Colombo tornou a América conhecida à Europa.
Com a colonização das Américas, diversos povos indígenas foram reprimidos, como as grandes e poderosas civilizações: Inca, Asteca e Maia. A Espanha trouxe do continente americano enormes quantidades de metais preciosos. Entretanto, analistas acreditam que esse modo de exploração foi prejudicial ao país. Enquanto a economia era dependente das colônias na América, outras atividades, como o comércio, não foram desenvolvidas como em outros países como, por exemplo, a Inglaterra. Isso provocou a desvalorização da moeda espanhola e sucessivas crises econômicas.
As colônias espanholas nas Américas passaram a alcançar suas respectivas independências após a invasão de Napoleão Bonaparte, que retirou Carlos IV do trono e entregou o poder espanhol a José Bonaparte.
Conflitos entre as forças esquerdistas (que governaram de 1931 a 1933) e de centro-direita (1933 a 1935) culminaram na Guerra Civil Espanhola, cujos horrores são apontados como o prenúncio do que seria a futura Segunda Guerra Mundial. Francisco Franco se tornou ditador no início da guerra civil e dela saiu vencedor. Seu governo foi de caráter essencialmente autoritário e, como é comum nesse tipo de regime, partido único. Apesar das semelhanças com a ideologia fascista, a Espanha permanceu neutra durante a Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, no período da Guerra Fria, o país se aliou ao bloco capitalista.
Durante a década de 1960, a Espanha passou por uma fase de expressivo crescimento econômico. Contudo, apesar do êxito econômico, cresceram as ondas separatistas que deram origem aos grupos terroristas: ETA e FRAP. Em 1969 Juan Carlos I de Bourbon foi nomeado rei. Ainda com a monarquia estabelecida, Franco continuou como chefe de governo até 1975, ano da sua morte. O rei Juan Carlos teve importante participação na transição democrática espanhola. Na primeira eleição democrática pós-Franco, o partido de direita UCD atingiu a maioria dos votos. Contudo esse partido não tinha unidade. Suárez foi substituído por Calvo Sotelo, que dissolveu o parlamento e marcou novas eleições para 1982. O resultado das eleições foi uma grave derrota do UCD e a vitória do PSOE, um partido de centro-esquerda.
Atualmente, a Espanha ainda é assombrada pelo fantasma do terrorismo, mas a nação passa por uma excelente fase de prosperidade econômica e estabilidade política. O atual chefe de Estado espanhol é o Rei Juan Carlos I, que tem como presidente do governo o socialista José Luis Rodríguez Zapatero.


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